A história do exército brasileiro tem tudo a ver com patriotismo. Fazer tudo o que puder pelo bem de uma nação.
Assim, tem a ver com exercer uma função maior que um trabalho. Sendo valorizar um país inteiro acima até da própria vida, dependendo das circunstâncias.
Dessa forma, saber a origem da carreira militar é fundamental para quem quer crescer dentro dessa força armada.
Afinal, o histórico é parte importante da determinação das diretrizes, dos valores militares e da ética da profissão.
Então, confira na sequência um resumo da história do exército brasileiro e como ingressar nessa instituição.
História do exército brasileiro: onde tudo começou
Para começar, saiba que sempre existiram militares defendendo o país, mesmo antes da formação oficial do EB.
Porém, dois marcos importantes representam o nascimento dessa força armada: as Batalhas dos Guararapes e a Independência do Brasil.
Assim, no surgimento do Estado do Brasil, começou oficialmente a criação da instituição.
Entretanto, a data da primeira Batalha dos Guararapes, 19 de abril de 1648, que é tida como o aniversário do EB.
Afinal, foi nesse momento que um grupo de brasileiros se uniu pela primeira vez para defender a nação.
Dessa forma, a história do exército brasileiro começou, mas a força armada só começou a se organizar entre 1822 e 1823.
No início, o chamado Exército Nacional ou Imperial foi dividido em duas frentes:
1) 1ª linha: oficial, que servia a monarquia e defendia o país;
2) 2ª linha: as milícias e ordenanças, com líderes regionais, criadas no colonialismo, também chamadas de Guarda Nacional.
Marcos da história do exército brasileiro
Bom, ao longo do Império até o começo do século XX, a história do exército brasileiro foi marcada pela repressão a diversos movimentos.
Em sua maioria, eles tinham como objetivo tomar o poder ou demonstrar insatisfações, como as guerras de Canudos e do Contestado.
Porém, fora do país, o Exército Nacional também atuou em conflitos com países fronteiriços.
Inclusive, a presença desses militares foi forte na Guerra da Cisplatina, que levou à independência do Uruguai.
Assim como, em confrontos bélicos como a Guerra do Paraguai e até a Segunda Guerra Mundial, já no século XX.
Além disso, desde o fim da década de 1950, o EB atua em missões de paz em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU).
Uma das mais conhecidas, por exemplo, é a participação da força armada na estabilização do Haiti, que começou em 2004 e seguiu até 2017.
Entretanto, a história do exército brasileiro também envolve a missão de paz em países como Colômbia, Congo, Líbano e Sudão do Sul.
Estruturação do EB
Agora, ao longo desses anos de constituição, o EB se organizou com a chamada Força Terrestre e o Estado-Maior do Exército.
Então, na Força Terrestre, estão as divisões de exército, brigadistas, combate e apoio ao combate.
Já no Estado-Maior, fica a direção geral e os órgãos setoriais de direção, como o Comando de Operações Terrestres e o Departamento de Educação e Cultura do Exército.
Além disso, ele é estruturado por vários Grandes Comandos, que são as unidades regionais do território nacional. Assim, entre eles estão:
- Comando Militar do Planalto (CMP), em Brasília, 11ª Região Militar;
- Depois, o Comando Militar do Leste (CML), um dos mais famosos, com sede no Rio de Janeiro, 1ª e 4ª Regiões Militares;
- Além do Comando Militar da Amazônia (CMA), localizado em Manaus, 12ª Região Militar.
Ingresso na força armada
Então, com o tempo, a história do exército brasileiro também transformou a instituição em uma potência de educação no Brasil.
Assim, diversas escolas, institutos e academias de formação foram criados para qualificação e convocação de militares de carreira.
Elas ficam espalhadas em diversas regiões do país, geralmente acompanhando os Grandes Comandos.
Dessa forma, o EB prepara pessoas desde o ensino médio até o superior, em locais como:
- Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx);
- Instituto Militar de Engenharia (IME);
- Escola de Saúde do Exército (EsSEx);
- Escola de Sargento das Armas (ESA);
- Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN).
Dessa forma, no início, os cursos de formação eram apenas para homens. Entretanto, desde 1992, as mulheres passaram a ter o direito de ingressar na instituição.
Geralmente, são feitos concursos públicos para o ingresso nessas escolas e consequente carreira militar.
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